data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Felipe Dalla Valle (Palácio Piratini)
O Rio Grande do Sul recebeu, na madrugada desta quarta-feira, os primeiros nove pacientes com Covid-19 vindos de Porto Velho, capital de Rondônia. Eles, que tem idades entre 49 e 71 anos, receberão tratamento em hospitais de Porto Alegre e Canoas a fim de desafogar a situação do Norte do país, que está com os leitos esgotados.
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De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), o Estado tem ainda capacidade para receber mais 41 pacientes, e aguarda a confirmação do Ministério da Saúde para que as transferências ocorram. A expectativa é que mais 20 pessoas cheguem nesta quinta e outros pacientes desembarquem na sexta.
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Os primeiros chegaram ao Estado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e, depois de passarem por uma triagem, foram encaminhados a dois hospitais de Porto Alegre. O Hospital Nossa Senhora da Conceição recebeu cinco pacientes, e o Hospital de Clínicas, quatro. Os custos da viagem estão sendo arcados pelo governo federal. A SES organizou uma operação de transferência desde o aeroporto, onde os pacientes desembarcaram, até os hospitais, com apoio de equipes das prefeituras de Porto Alegre e de Canoas.
Para a transferência entre o aeroporto e os hospitais, foram utilizadas ambulâncias básicas e avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de um micro-ônibus da Brigada Militar (BM).
Todos os pacientes ocuparão leitos de enfermaria e serão mantidos em isolamento, inclusive de outros pacientes Covid que já estejam hospitalizados. Se houver piora do quadro, há possibilidade de que precisem de leitos de UTI. O diretor de Regulação Estadual acrescentou que o Rio Grande do Sul está preparado para garantir o tratamento adequado aos pacientes.
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CÁLCULO DAS BANDEIRAS
O governo ressaltou que a chegada de pacientes de outros estados não vai impactar no cálculo das bandeiras do modelo de Distanciamento Controlado das cidades. O Estado flexibiliza, na base de cálculo, pacientes de fora da região. Além disso, os pacientes ocuparão leitos clínicos, cujo percentual de ocupação está baixo neste momento - menos de 25%.
*Com informações da assessoria de comunicação do RS